Rogerio Rodrigues dez
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Manchester City segue em segundo no Premier League com 34 pontos e Haaland como artilheiro da Europa

Manchester City segue em segundo no Premier League com 34 pontos e Haaland como artilheiro da Europa

Com 34 pontos em 16 jogos, o Manchester City está a apenas seis pontos da liderança do Premier League na temporada 2025-26 — e a sensação não é de quem está atrás, mas de quem está quase lá. O time de Pep Guardiola não só mantém o ritmo, como se tornou a máquina mais letal do campeonato, com um saldo de +22 gols e um ataque que parece não ter frenagem. E tudo isso, claro, com um nome que não pode ser ignorado: Erling Haaland.

Haaland: o fenômeno que redefine a história do clube

Com 12 gols em apenas nove jogos, o norueguês não só lidera a corrida pelo European Golden Shoe — empatado com Harry Kane e Kylian Mbappé — como entrou para o top 10 dos maiores artilheiros da história do Manchester City. E isso em pouco mais de três temporadas. Não é só quantidade. É qualidade. Gols de cabeça, de fora da área, de pênalti, de contra-ataque. Ele não espera oportunidades — ele as cria. Na vitória de 5-1 sobre o Burnley em 27 de setembro, foi ele quem fechou o jogo com um brace no acréscimo, enquanto dois gols contra de Maxime Estève e um de Matheus Nunes completaram a goleada. Rico Lewis, que completou 100 partidas pelo clube naquela noite, só conseguiu sorrir ao lado do fenômeno.

Antes disso, Haaland já havia decidido o jogo contra o Brentford, em 5 de outubro, com um gol de cabeça em casa — e o City subiu para o quinto lugar. Aos poucos, o time foi se erguendo. Não foi linear. Teve tropeços. Mas cada derrota pareceu apenas acender o fogo.

A derrota que não abalou, mas explicou

A derrota por 1-0 para o Aston Villa em Villa Park, em outubro, foi a terceira consecutiva contra os rivais da cidade — um tabu que persiste desde a temporada passada. Mas, curiosamente, não foi um golpe mortal. Foi um espelho. Mostrou que o City ainda tem uma vulnerabilidade: a defesa contra contra-ataques rápidos. Guardiola, sempre meticuloso, já ajustou o sistema de marcação nos treinos. E desde então, o time só sofreu um gol nos últimos cinco jogos. O que antes era um ponto fraco virou um sinal de que o time está evoluindo — não apenas com gols, mas com disciplina.

Enquanto isso, o Arsenal segue na liderança com 36 pontos, mas sua diferença de gols é de apenas +20 — contra os +22 do City. Ou seja: se o City vencer seus jogos restantes e o Arsenal perder apenas um, a diferença pode ser revertida. E isso não é especulação. É matemática. E os torcedores sabem disso.

O que está em jogo além da taça

O City não está apenas brigando pelo título. Está garantindo seu lugar entre os grandes da Europa. Com a classificação para a Liga dos Campeões já quase assegurada — e com o quarto lugar em jogo entre Chelsea, Aston Villa e até Crystal Palace — cada ponto é ouro. A equipe de Guardiola tem o histórico para lidar com pressão. Mas esta temporada é diferente. A concorrência está mais forte. O Liverpool, campeão defensor, já caiu para o sétimo lugar. O Manchester United, em crise. E o City? Está mais coeso do que nunca.

Além disso, a volta de clubes como Burnley, Sunderland e Leeds United à Premier League trouxe um novo dinamismo ao campeonato — e o City foi um dos poucos que não se deixou abalar. Enquanto outros times se perderam nas mudanças, o City se adaptou. E brilhou.

Guardiola e o legado em construção

Desde que chegou em 2016, Pep Guardiola transformou o Manchester City de um time com talento, mas sem identidade, em uma potência tática. Agora, em sua nona temporada, ele está construindo algo ainda mais raro: uma dinastia. Com Haaland, Rodri, De Bruyne e o jovem Rico Lewis, o time tem a mistura perfeita de experiência, juventude e inteligência. Não é só vencer. É vencer com estilo. E com consistência.

Na próxima rodada, o City enfrenta o Chelsea em casa — um confronto que pode ser decisivo. Se vencer, se aproxima ainda mais da liderança. Se empatar? Ainda está em boa posição. Se perder? A pressão aumenta. Mas, como dizem no vestiário: "Não jogamos para não perder. Jogamos para vencer. Ponto final."

Frequently Asked Questions

Por que o Manchester City está tão à frente no saldo de gols?

O City tem o ataque mais eficiente da liga, com 38 gols em 16 jogos, média de 2,38 por jogo. Haaland responde por quase um terço deles, mas jogadores como De Bruyne e Phil Foden criam chances constantes. A defesa, apesar de alguns sustos, só sofreu 16 gols — a quarta melhor do campeonato. A combinação de posse de bola e finalização precisa faz toda a diferença.

Haaland realmente pode superar o recorde de gols do City?

Com 12 gols em nove jogos, ele está no ritmo de 36 gols na temporada — algo que só foi feito por Sergio Agüero (38 em 2014-15). Se mantiver esse ritmo até maio, ele chegará a 40 gols, superando o recorde de Agüero. Isso o tornaria o maior artilheiro da história do clube em uma única temporada, e o primeiro a alcançar esse feito em menos de quatro temporadas.

O que falta para o City vencer a Premier League?

Consistência contra times da metade da tabela e evitar derrotas em casa. O City já perdeu quatro jogos, mas apenas um fora da cidade. Se reduzir erros defensivos e manter o ritmo ofensivo, a liderança é possível. A pressão não é só contra o Arsenal — é contra a própria história do clube, que nunca venceu a liga por três anos consecutivos.

Por que o City perde tanto para o Aston Villa?

O Villa, sob o comando de Unai Emery, joga com intensidade e contra-ataque rápido — exatamente o que o City às vezes não consegue conter. Além disso, o Villa Park tem um clima pesado para visitantes. Em três temporadas consecutivas, o City perdeu por 1-0 ou 2-1. Guardiola já reconheceu: "É um jogo que exige mais do que técnica. Exige alma."

O City vai conquistar a Liga dos Campeões essa temporada?

A classificação para a fase de grupos já está garantida, mas a conquista depende de desempenho em jogos eliminatórios. O City nunca venceu a Champions desde 2023, e a concorrência está mais dura: Real Madrid, Bayern e PSG estão em ótima fase. Mas com Haaland no ataque e Guardiola no banco, eles são favoritos — e não por acaso.

Rogerio Rodrigues

Rogerio Rodrigues

Sou Otávio Ramalho, jornalista especializado em notícias diárias do Brasil. Me dedico a trazer as últimas atualizações para meu público, sempre buscando a verdade e a precisão dos fatos. Além disso, gosto de analisar o impacto das notícias no dia a dia dos brasileiros e escrever artigos que provoquem reflexão.

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1 Comentários

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    Iara Almeida

    dezembro 15, 2025 AT 21:51
    Haaland tá numa outra dimensão, sério. Não é só gols, é presença. O cara transforma qualquer chance em ameaça.

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