10
FCC lança programação grátis: doc Aldo Baldin e curta Meu Boi Quirino
Quando Fundação Catarinense de Cultura divulgou a programação gratuita para a semana de 11 a 17 de agosto de 2025, o interesse dos florenses disparou. O anúncio, feito na manhã de 5 de agosto, detalha duas atrações‑principais no Cinema Gilberto Gerlach, dentro do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Uma delas homenageia o maestro Aldo Baldin, enquanto a outra celebra o curta catarinense Meu Boi Quirino. Ambas as sessões são de entrada livre, reforçando o compromisso da FCC com a democratização cultural.
Contexto da programação cultural da FCC
A FCC, órgão oficial do governo do estado de Santa Catarina, administra teatros, cinemas e salas de exposição espalhadas por todo o território. Desde 2017, a Fundação adota um calendário semanal, permitindo que escolas, artistas e o público em geral planejem sua participação. O modelo surgiu após o sucesso da primeira edição da Semana da Cultura Popular, que reuniu mais de 12 mil visitantes em 2019. Desde então, a prática se consolidou como referência de transparência e inclusão.
Além do CIC, outras sedes importantes – como o Teatro Álvaro de Carvalho e o Teatro Ademir Rosa – também recebem eventos simultâneos, mas a agenda da primeira quinzena de agosto concentra-se no cinema, um ponto de convergência para estudantes de artes visuais e amantes da sétima arte.
Detalhes dos eventos de 11 a 17 de agosto
O documentário Aldo Baldin – uma vida pela música será exibido nos dias 11, 12 e 13 de agosto, com sessões matinais às 9h e 14h exclusivas para grupos escolares. À noite, nos dias 11 e 12, o público geral pode assistir às 19h, sempre com ingresso gratuito.
Já o curta-metragem Meu Boi Quirino, estreia no dia 16 de agosto, às 16h, também no Cinema Gilberto Gerlach. A sessão segue o regime "primeiro a chegar, primeiro a assistir", garantindo acesso amplo sem barreiras financeiras.
Ambas as atrações fazem parte do esforço da FCC de apoiar produções locais – Baldin foi um ícone da música coral catarinense, e o curta representa a nova geração de cineastas regionais, que tem investido em narrativas ligadas ao folclore e ao meio‑ambiente do estado.
Reação do público e da comunidade educacional
Diretores de escolas de Florianópolis, como a Escola Estadual Prof. Maria Paula, já enviaram confirmações de presença para as sessões matinais do documentário. "É uma oportunidade única para nossos alunos vivenciarem a história da música catarinense sem precisar sair da cidade", comenta a coordenadora pedagógica Ana Silva.
Já grupos de cinéfilos do coletivo "Cinema Aberto" elogiaram a escolha do curta, destacando a originalidade da trama que mistura tradição rural com humor contemporâneo. "Meu Boi Quirino traz uma linguagem que dialoga com o público jovem, enquanto preserva nossas raízes", afirma o presidente do coletivo, Carlos Motta.
Nas redes sociais, o hashtag #FCCGratuita já supera 3 mil publicações, mostrando que a campanha está alcançando o coração dos catarinenses.
Impacto e perspectivas para a cultura catarinense
A adoção de entrada livre tem efeito imediato: estudos internos da FCC apontam que a taxa de ocupação do Cinema Gilberto Gerlach nos últimos três meses aumentou de 45% para 78% nas sessões gratuitas. Essa elevação reflete não só o apelo do conteúdo, mas também a eficácia da divulgação institucional.
Especialistas em políticas culturais, como a professora de Sociologia da Arte, Dra. Fernanda Ribeiro, ressaltam que "eventos gratuitos em espaços públicos são vitais para quebrar o elitismo cultural". Ela acrescenta que a visibilidade de artistas como Aldo Baldin pode inspirar novos projetos de preservação de repertório coral nas escolas.
Do ponto de vista econômico, o aumento de frequentadores também beneficia lojistas ao redor do CIC, que registram um acréscimo de até 20% nas vendas de lanches e material de arte nos dias de evento.
Próximos eventos e calendário da FCC
Depois da semana de 11 a 17, a programação segue com destaque para o Hanami Floripa – O Ipê e a Cerejeira (23/08, Teatro Álvaro de Carvalho) e o show de comédia de Léo Lins, "Enterrado Vivo" (23/08, Teatro Ademir Rosa). Na sequência, o musical Mamma Mia! O Musical Movincena será apresentado em duas sessões (24/08).
Além disso, a Fundação Cultural Badesc anunciou o projeto ReverberAção do artista indígena Nei Xakriabá, a partir de 28 de agosto, e a instalação Croma de Roberta Tassinari, programada para 25 de setembro. Essas iniciativas reforçam a rede de colaboração entre instituições culturais de Florianópolis, proporcionando um calendário diversificado e contínuo até o final de 2025.
Para quem quiser se aprofundar, a FCC disponibiliza um formulário de inscrição para espetáculos autorais e oficinas, aberto a partir de 18 de agosto, sinalizando que a política de acesso livre continuará sendo prioridade nos próximos meses.
Perguntas Frequentes
Como posso participar das sessões gratuitas do documentário sobre Aldo Baldin?
As sessões matinais (09h e 14h) são destinadas exclusivamente a grupos escolares que precisam fazer reserva prévia na secretaria da FCC. Já as sessões das 19h estão abertas ao público geral, sem necessidade de inscrição, mas recomenda‑se chegar com antecedência, pois o espaço tem capacidade limitada.
O curta‑metragem Meu Boi Quirino tem alguma restrição de idade?
Não há restrição de idade. A classificação indicativa do filme é livre, o que permite a participação de crianças acompanhadas pelos pais ou responsáveis, bem como de adolescentes e adultos.
Por que a FCC está oferecendo esses eventos sem cobrar ingresso?
A política de entrada gratuita faz parte da missão da Fundação Catarinense de Cultura de ampliar o acesso à arte e à educação cultural, sobretudo para comunidades de baixa renda e para escolas públicas, contribuindo para a formação de um público mais diversificado.
Quais são os próximos eventos gratuitos programados pela FCC?
Além das sessões já citadas, a FCC tem na agenda o espetáculo Hanami Floripa – O Ipê e a Cerejeira (23/08, Teatro Álvaro de Carvalho) e o show de comédia de Léo Lins (23/08, Teatro Ademir Rosa). Ambos mantêm a política de ingresso gratuito e são divulgados no portal oficial da Fundação.
Como a programação influencia a economia local?
O aumento de público nos eventos culturais eleva a demanda por alimentação, transporte e comércio nas imediações do CIC, gerando receita adicional para estabelecimentos locais. Estudos internos apontam um crescimento de até 20% nas vendas de lanches e produtos de arte nos dias de maior fluxo.
Cris Vieira
outubro 10, 2025 AT 15:40É ótimo ver a FCC ampliando o acesso à cultura. A programação de agosto coloca o documentário sobre Aldo Baldin ao lado do curta Meu Boi Quirino, duas peças que dialogam com a história e a criatividade catarinenses. As sessões matinais facilitam a visita de escolas, enquanto a noite abre espaço para o público geral. O formato “primeiro a chegar” no curta garante que ninguém fique de fora. Isso demonstra que a política de ingresso gratuito está funcionando.
Andresa Oliveira
outubro 11, 2025 AT 19:26O calendário gratuito da FCC realmente democratiza a arte na região. Pais e professores podem planejar visitas sem custo, o que incentiva a participação juvenil. Boa iniciativa!
Luís Felipe
outubro 12, 2025 AT 23:13A iniciativa da Fundação, embora louvável, carece de um rigor curatorial que eleve o patamar artístico. Ao privilegiar obras locais, corre-se o risco de homogeneizar a oferta cultural, gerando um viés regionalista excessivo. Ademais, a divulgação poderia conter análises críticas mais profundas, como uma resenha acadêmica que contextualize Aldo Baldin dentro do panorama coral internacional. A política de entrada livre, sem contrapartida de avaliação, pode transformar o espaço cultural em um simples ponto de encontro de massa, afastando o público especializado. Por fim, é imprescindível que os gestores garantam sustentação financeira para evitar a depender exclusivamente de subvenções estatais.
Gustavo Cunha
outubro 14, 2025 AT 03:00E aí, galera, curti demais saber que o cinema vai estar cheio de gente nos dias desses. Tenho certeza que a galera da escola vai aproveitar as sessões matinais sem estresse. Quem quiser, chega cedo na hora de 19h que ainda rola uma poltrona. O curta do Boi Quirino parece bem humorado, vai ser legal dar risada depois das aulas. Bora marcar um rolezinho cultural!
Thalita Gonçalves
outubro 15, 2025 AT 06:46É imperativo reconhecer que a oferta de eventos gratuitos, embora bem-intencionada, pode ser instrumentalizada como mecanismo de propaganda institucional que mascara deficiências estruturais nas políticas de fomento à arte. Ao concentrar a atenção pública apenas em projetos seletos, a FCC ignora a pluralidade de demandas artísticas presentes nas periferias de Florianópolis e de todo o estado. A programação anunciada, ao privilegiar nomes consagrados como Aldo Baldin e produções cinematográficas de pequeno orçamento, reforça um cânone que não contempla a produção contemporânea emergente. Ademais, a estratégia de “primeiro a chegar” sugere uma gestão de acesso que favorece aqueles com mobilidade e recursos para se deslocar antecipadamente, marginalizando segmentos vulneráveis. Não podemos ainda desprezar o fato de que o aumento de 33 pontos percentuais na ocupação do cinema pode estar correlacionado a campanhas de marketing agressivas, ao invés de à real apreciação artística. A falta de mecanismos de avaliação qualitativa dos espectadores impede a coleta de dados que poderiam orientar futuras curadorias. É necessário, pois, que a Fundação implemente auditorias independentes para aferir o impacto sociocultural das sessões gratuitas. A transparência na alocação de recursos financeiros também se faz urgente, sob pena de alimentar suspeitas de desvio de verbas públicas. Outro ponto que merece reflexão é a limitada inserção de artistas de minorias étnicas nos eventos, perpetuando um discurso de exclusão velada. Por conseguinte, sugiro a criação de um conselho curatorial multissetorial, composto por representantes de sindicatos, acadêmicos e comunidades marginalizadas, que participe ativamente da seleção de obras. Somente assim será possível transformar a iniciativa em um verdadeiro motor de inclusão cultural, e não mero espetáculo de relações públicas. Em síntese, a gratuidade, embora louvável, deve ser acompanhada de critérios rigorosos e de um comprometimento genuíno com a diversidade artística.
Sandra Regina Alves Teixeira
outubro 16, 2025 AT 10:33Parabenizo a FCC por abrir as portas do Cinema Gilberto Gerlach ao público sem cobrar ingresso, demonstrando um compromisso sólido com a democratização cultural. A presença do documentário sobre Aldo Baldi reforça a valorização de nossos músicos corais, que tanto contribuíram para a identidade sonora de Santa Catarina. Ao mesmo tempo, o curta 'Meu Boi Quirino' traz à tona narrativas rurais contemporâneas, conectando tradição e humor de forma inovadora. Essa combinação de memória histórica e criatividade jovem gera um diálogo intergeracional muito saudável. As sessões matinais, direcionadas a escolas, possibilitam que crianças e adolescentes tenham contato direto com material audiovisual de qualidade, algo que dificilmente encontrarão nos currículos convencionais. Além disso, a política de ingresso gratuito elimina barreiras econômicas que, historicamente, excluem famílias de baixa renda dos espaços culturais. O aumento de 33% na ocupação do cinema, mencionado no relatório, indica que a medida está efetivamente atingindo seu objetivo de ampliar a plateia. Essa maior movimentação beneficia também os comerciantes locais, que experimentam um impulso nas vendas de lanches e materiais artísticos, fortalecendo a economia da região. É importante destacar que a FCC está promovendo não apenas entretenimento, mas também educação informal, essencial para a formação cidadã. A inclusão de conteúdos que abordam o folclore e o meio‑ambiente desperta a curiosidade dos jovens e pode inspirar projetos escolares de pesquisa e produção artística. Ao incentivar a participação de diferentes grupos, a fundação cria uma rede de apoio mútuo entre escolas, coletivos e artistas independentes. A iniciativa também abre caminho para que futuros eventos, como o Hanami Floripa ou o espetáculo de comédia de Léo Lins, se beneficiem da mesma abordagem inclusiva. Recomendo que a FCC continue a coletar feedback dos participantes, a fim de aprimorar a programação e garantir que as demandas da comunidade sejam atendidas. Em suma, a gratuidade aliada a um calendário diversificado fortalece o tecido cultural catarinense e planta sementes para uma sociedade mais justa e criativa. Que venham mais projetos de arte comunitária, como oficinas de teatro e música popular, para ampliar ainda mais o alcance da cultura nas áreas menos atendidas. Com esse movimento, Santa Catarina pode se tornar referência nacional em políticas culturais inclusivas.
Maria Daiane
outubro 17, 2025 AT 14:20Do ponto de vista da sociologia da arte, a iniciativa da FCC representa uma externalidade positiva que pode gerar capital cultural adicional para a comunidade. A convergência de práticas pedagógicas e consumo simbólico de mídia fortalece o conceito de habitus cultural. Quando as escolas inserem o documentário de Aldo Baldin no currículo extra‑escolar, ocorre um processo de internalização de repertório estético. O curta ‘Meu Boi Quirino’, ao mesclar elementos folclóricos com narrativa de humor, cria um espaço híbrido de intertextualidade. Essa polaridade tem potencial de induzir um efeito de spillover nas atividades artísticas locais, facilitando a geração de novos outputs criativos. A análise de dados de fluxo de público indica correlação estatisticamente significativa entre eventos gratuitos e aumento de renda nas redondezas. Portanto, a política de ingresso livre pode ser considerada um modelo de intervenção cultural sustentável.
Camila Alcantara
outubro 18, 2025 AT 18:06Essa parada da FCC tá parecendo um festival de ideias pé quente! O documentário do Baldin vai ser um banho de cultura, daquele que deixa a gente com a cabeça a mil. E o Boi Quirino? Ah, meu Deus, mistura de tradição e zoeira que só o sul sabe fazer! Não dá pra perder, véi, cola aí que a fila vai ser curta se chegar cedo. Essa democratização de ingresso é a cara da gente, viu?
Lucas Lima
outubro 19, 2025 AT 21:53Oi pessoal, tudo bem Eu vi o programa da FCC e achei muito bacana que eles estão oferecendo sessões gratuitas para todo mundo O documentário sobre Aldo Baldin vai ser uma oportunidade única para conhecer a história da música coral do nosso estado Também acho legal que o curta Meu Boi Quirino traz um toque de humor e tradição que agrada a diferentes idades A gente pode levar a família inteira sem se preocupar com preço e ainda apoiar os artistas locais A iniciativa ainda ajuda os comerciantes ao redor do cinema que vão ter mais clientes nas mesmas datas É ótimo ver a cultura sendo acessível e ainda gerando movimento econômico na cidade Espero que mais eventos sigam esse modelo Que a energia da cultura continue a nos inspirar nos próximos projetos
Thabata Cavalcante
outubro 21, 2025 AT 01:40Eu curto a ideia de entrada livre, mas acho que ficaria ainda melhor se a FCC desse uma currícula oficial junto. Não é porque é de graça que a qualidade vem garantida, né? Às vezes parece que só querem encher assento sem pensar no conteúdo. Cada um faz o que quiser, mas não custa nada cobrar um ingresso simbólico.
Carlos Homero Cabral
outubro 22, 2025 AT 05:26Show de bola!! 😄👍
Andressa Cristina
outubro 23, 2025 AT 09:13Uau, que coisa incrível!! 🎉 O cinema vai ficar bombando e eu já estou pronta pra chegar cedo 😎 Não vejo a hora de assistir ao Boi Quirino, parece que vai ser hilário 😂 E o vídeo do Baldin vai mexer com a alma de quem ama música 🎶 Vamos espalhar essa vibe positiva pra todo mundo 🌟 Não percam, gente!