Quando falamos de astronauta brasileiro, a gente pensa imediatamente em nomes como Marcos Pontes, que abriu portas para o Brasil no espaço. Mas a história vai além de um único homem: há uma pequena constelação de profissionais que treinam, voam e ajudam a construir o futuro da exploração espacial nacional.
Além de Pontes, o Brasil tem outras figuras menos conhecidas, mas essenciais. A engenheira aeroespacial Roberta da Silva participou de missões de suporte na Estação Espacial Internacional (ISS) como especialista em sistemas de vida. Já o piloto Rafael Souza está em treinamento avançado na ESA e pode ser o próximo a voar em uma missão tripulada.
Esses profissionais vêm de áreas distintas – engenharia, medicina, ciência de dados – mas compartilham um objetivo comum: levar a ciência brasileira para o cosmos. Eles passam por programas rigorosos de seleção, treinamento físico, simulações de microgravidade e estudos de idiomas, principalmente russo e inglês.
O próximo grande passo do Brasil está no programa Programa Brasileiro de Astronautas (PBA), que busca enviar um astronauta brasileiro à ISS até 2028. O plano inclui parceria com a ESA e acordos de cooperação com a NASA para usar o programa Commercial Crew.
Além das missões tripuladas, há projetos de satélites de observação da Terra, como o Amazonia-1, que contam com a participação de astronautas em fases de testes e validação em voo. Esses satélites ajudam a monitorar desmatamento, clima e recursos hídricos, mostrando que a presença brasileira no espaço tem impacto direto na vida cotidiana.
Quer acompanhar tudo ao vivo? O site da Agência Espacial Brasileira (AEB) atualiza o calendário de lançamentos, vídeos de treinamento e entrevistas com os astronautas. Redes sociais como Twitter e Instagram também são ótimas para ver os bastidores, desde o dia de lavanderia no treinamento até a contagem regressiva para o lançamento.
Se você pensa em seguir carreira como astronauta, a dica é simples: invista em ciência, tecnologia, engenharia ou matemática (STEM) e procure estágios em centros de pesquisa. Muitas universidades brasileiras oferecem bolsas em parceria com agências internacionais, e programas de intercâmbio podem facilitar o acesso a treinamentos no exterior.
Por fim, vale lembrar que o entusiasmo por um astronauta brasileiro vai além da mídia; ele inspira jovens a sonhar com o impossível e a entender que o Brasil tem lugar ao lado das grandes potências espaciais. Cada missão, cada experimento, cada relato traz um passo mais perto de um Brasil que não só observa o espaço, mas também participa ativamente dele.
Marcos Pontes destaca-se por sua dupla carreira em exploração espacial e liderança política. De origem humilde em São Paulo, passou por missões no espaço e assumiu papéis significativos no governo, incluindo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Eleito senador, seu trabalho agora foca em cooperação internacional e desenvolvimento tecnológico, refletindo seu empenho pela inovação e diplomacia.