Se você já ouviu falar de Kamala Harris, provavelmente sabe que ela é a primeira mulher, a primeira negra e a primeira de ascendência sul‑asiática a ocupar o cargo de vice‑presidente dos Estados Unidos. Mas como ela chegou lá? Vamos entender a jornada dela, os obstáculos que enfrentou e o que faz hoje no Palácio Branco.
Kamala nasceu em Oakland, Califórnia, em 1964, filha de imigrantes – seu pai veio da Jamaica e sua mãe da Índia. Essa mistura cultural moldou sua visão de mundo e a deixou acostumada a lidar com diferentes realidades. Na escola, ela sempre gostou de debates e de defender ideias, o que a empurrou para o direito.
Depois de se formar na Howard University e depois na Universidade da Califórnia, Hastings, Kamala começou como promotora pública. Seu estilo combativo contra o crime a tornou conhecida como "a promotora de aço". Em 2003, foi eleita procuradora geral da Califórnia, primeira mulher e primeira pessoa de origem afro‑asiática a ocupar o cargo. Lá, ela ganhou fama ao lutar contra gangues e abuso de drogas, mas também recebeu críticas por algumas decisões controversas.
Em 2016, decidiu concorrer ao Senado dos EUA. Sua campanha focou em justiça criminal, saúde e educação, e ela venceu com uma margem confortável. No Senado, Kamala Harris se destacou em comissões de justiça e direito, onde pressionou por reformas no sistema prisional e por mais igualdade de gênero.
Em 2020, o então candidato à presidência Joe Biden escolheu Kamala como companheira de chapa, apostando na energia jovem e na diversidade que ela representa. A eleição foi acirrada, mas o duo venceu e, em 20 de janeiro de 2021, Kamala Harris tomou posse como vice‑presidente.
Desde então, seu papel tem sido multifacetado: representa o Brasil e outros países latino‑americanos em visitas diplomáticas, lidera a resposta do governo a crises migratórias e coordena missões de combate ao Covid‑19 em áreas vulneráveis. Ela também tem sido a voz da administração em pautas como direitos civis, igualdade salarial e justiça climática.
Mas nem tudo é fácil. Críticos apontam que Kamala ainda tem que provar sua eficácia em negociações com o Congresso, principalmente em um cenário polarizado. As decisões sobre imigração, por exemplo, geram debates intensos tanto dentro quanto fora do seu partido.
Olhar para o futuro, muitos se perguntam se Kamala Harris pode se lançar à presidência em 2024. Seu histórico de superação e a popularidade crescente entre eleitores jovens dão esperança, mas a corrida será dura. Independentemente disso, sua presença já mudou a forma como a política americana vê a representatividade.
Em resumo, Kamala Harris não é só um nome nos noticiários; ela é um símbolo de mudança e um ator chave nas decisões que moldam os EUA e o mundo. Acompanhar sua trajetória ajuda a entender melhor o cenário político americano e o impacto que a diversidade pode ter nos cargos de liderança.
Após o debate presidencial na ABC News, Taylor Swift declarou apoio a Kamala Harris nas eleições de 2024. Swift elogiou Harris por sua luta por direitos e causas importantes. Em resposta, Trump chamou Swift de 'muito liberal' e disse que ela sempre apoia democratas. As eleições presidenciais nos EUA estão marcadas para 5 de novembro de 2024.