Se alguém lhe disse que tem leucemia, a primeira reação costuma ser medo e muita dúvida. O que realmente acontece no corpo? Como descobrir a doença a tempo? E o que a medicina oferece hoje? Vamos conversar de forma simples sobre os principais pontos: sinais de alerta, exames, tratamentos e como lidar com a situação.
A leucemia afeta a produção de células sanguíneas na medula óssea. Por isso, os sinais aparecem de forma discreta, mas alguns são recorrentes:
Esses sintomas também podem estar ligados a outras doenças, então a única forma de confirmar é fazer exames específicos.
O médico costuma iniciar com um hemograma completo. Se houver anormalidades como baixa contagem de glóbulos vermelhos, plaquetas ou glóbulos brancos, ele solicita exames mais detalhados:
Esses testes são rápidos e, em geral, fornecem um diagnóstico preciso, permitindo iniciar o tratamento o quanto antes.
O tratamento varia conforme o tipo (leucemia aguda ou crônica) e a fase da doença. As abordagens mais usadas hoje são:
O médico avalia a idade, estado de saúde geral e a presença de comorbidades para escolher a combinação ideal. Muitos pacientes hoje conseguem alcançar remissão completa, ou seja, ausência de sinais de doença, e levam uma vida normal.
Além do tratamento médico, o apoio psicológico e a rede de suporte são fundamentais. Conversar com outros pacientes, participar de grupos de apoio e manter hábitos saudáveis ajudam a lidar com os efeitos colaterais e o estresse emocional.
Se você suspeita de algum sintoma ou tem histórico familiar, não deixe para depois: procure um hematologista. Um diagnóstico precoce aumenta muito as chances de sucesso no tratamento.
Agora que você conhece os principais aspectos da leucemia, fica mais fácil identificar sinais, buscar ajuda e entender as opções terapêuticas. Informação é poder – e pode salvar vidas.
A campanha 'Setembro Dourado' destaca a importância da conscientização sobre o câncer infantil e adolescente. Em Goiás, entre 2022 e 2023, foram registradas 146 mortes, sendo 55 meninas e 91 meninos. O diagnóstico precoce é crucial, pois aumenta as chances de tratamento bem-sucedido para crianças e adolescentes.