Quando falamos de Terremoto, movimento súbito da crosta terrestre que libera energia em forma de ondas sísmicas. Também chamado de sismo, ele costuma ocorrer nas Placas tectônicas e pode ser descrito por sua Magnitude e localização do Epicentro. Terremoto envolve três componentes básicos: a causa (deslizamento de falhas), a intensidade (medida por escalas como a Richter) e o local de origem (coordenadas do epicentro). Essa tríade cria a base para tudo que vamos abordar a seguir.
As Placas tectônicas são grandes blocos de rocha que flutuam sobre o manto terrestre. Elas podem convergir, divergir ou deslizar lateralmente, e cada movimento gera tensões diferentes. Quando a tensão supera a resistência da rocha, ocorre o slip que produz o terremoto. O tipo de margem (convergente, divergente ou transformante) determina a profundidade e a magnitude esperada. Sistemas de Alerta sísmico monitoram essas movimentações em tempo real, enviando mensagens de alerta minutos antes das ondas mais destrutivas chegarem. Essa relação – Placa tectônica influencia terremoto – é central para entender por que algumas regiões são mais vulneráveis que outras.
A intensidade de um terremoto é quantificada principalmente pela Magnitude de Richter. A escala registra a energia liberada, variando de menos de 2,0 (quase imperceptível) até acima de 8,0 (catástrofe). Cada aumento de um ponto representa dez vezes mais amplitude de onda e cerca de 31 vezes mais energia liberada. Além da Richter, a escala de Mercalli descreve os efeitos observados (da I – quase nada, até a XII – destruição total). Quando combinamos magnitude, profundidade e distância do epicentro, conseguimos prever os danos potenciais e orientar equipes de resposta. Por exemplo, um terremoto de magnitude 6,5 a 10 km de profundidade próximo a áreas urbanas costuma gerar perdas maiores que um de mesma magnitude, mas mais profundo.
Preparar-se para um terremoto vai além de entender números. O Código de construção antisísmica estabelece requisitos para fundações, vigas e paredes capazes de absorver vibrações. Estruturas que seguem esses padrões reduzem rupturas e salvam vidas. Além disso, planos de evacuação, kits de emergência (água, alimentos, lanternas) e treinamentos regulares de shake‑out ajudam a minimizar o caos. Sistemas de Alerta sísmico avisam a população por mensagens de texto ou sirenes, permitindo que as pessoas se posicionem sob mesas ou em áreas seguras antes das ondas secundárias chegarem. Em cidades que adotam esses protocolos, a taxa de feridos costuma ser muito menor mesmo em eventos de alta magnitude.
No Brasil, os registros de terremoto são raros e geralmente de baixa magnitude, concentrados na região Nordeste, onde a falha de Boa Vista poderia gerar sismos de até magnitude 5,0. Em contraste, países como Chile, Japão e Indonésia sofrem terremotos de magnitude 8,0 ou mais, devido à presença de zonas de subducção intensas. Essa diferença ilustra o conceito de Risco sísmico regional: a combinação de geologia local, densidade populacional e qualidade das construções determina o impacto real. Ao conhecer o risco da sua região, você pode adaptar medidas de segurança, investir em reformas estruturais e participar de programas de alerta. A seguir, veja como esses temas se refletem nas notícias e análises que reunimos para você.
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