Rogerio Rodrigues jul
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Apresentador da Globo gera polêmica ao usar máscara de Bruna Marquezine para provocar Neymar em jogo do Santos

Apresentador da Globo gera polêmica ao usar máscara de Bruna Marquezine para provocar Neymar em jogo do Santos

Provocação ao vivo coloca Neymar novamente sob os holofotes

Imagine assistir ao jogo do seu time e, de repente, ver na televisão um apresentador usando uma máscara com o rosto da sua ex-namorada. Pois foi exatamente isso que aconteceu durante a partida entre Santos e Sport Recife, quando um apresentador do programa esportivo da Globo decidiu elevar o nível da zoeira e apareceu com o rosto de Bruna Marquezine estampado na transmissão. A atriz, que já namorou o craque Neymar Jr., virou peça central numa estratégia de provocação criada por torcedores.

Tudo começou nas redes sociais, quando o influenciador Pedro Chianca lançou a ideia: distribuir máscaras de Bruna Marquezine para que a torcida do Santos utilizasse durante o jogo, tentando desestabilizar Neymar. O vídeo mostrando a máscara bombou, e a galera abraçou a missão. O plano mostrou como brincadeiras virtuais podem ganhar vida própria nos estádios e, agora, também na televisão ao vivo.

Neymar estava no foco por conta da má fase do Santos — o time ocupando a 17ª posição do Brasileirão, flertando com o rebaixamento — e já havia se desentendido com um torcedor dias antes. Esse confronto verbal acabou em boletim de ocorrência e só aumentou a tensão em torno do atacante. A máscara era, para alguns fãs, uma 'tiração de sarro' típica do futebol. Para outros, o comportamento do apresentador e da torcida cruzou todos os limites.

Até onde vai a rivalidade: o futebol como palco de entretenimento e ataques pessoais

Até onde vai a rivalidade: o futebol como palco de entretenimento e ataques pessoais

O episódio com a máscara de Marquezine escancarou um debate antigo no futebol brasileiro: até onde vai a brincadeira e quando ela se torna desrespeitosa? De um lado, existe uma tradição de provocações entre torcidas, marcada por memes, músicas e cartazes. Do outro, cresce o incômodo com ações consideradas invasivas, principalmente quando envolvem a vida pessoal dos atletas.

Os defensores do 'humor boleiro' afirmam que, sem essas provocações, o futebol perderia boa parte de sua graça. Já quem critica, lembra que Neymar é ser humano e está envolvido em turbulências dentro e fora de campo. Trazer sua ex-namorada para o meio do espetáculo, para muitos, é mexer com um limite que não deveria ser ultrapassado, ainda mais em cadeia nacional.

O apresentador que entrou na onda da internet e vestiu a máscara ao vivo acabou criando uma situação desconfortável não só para Neymar, mas também para quem assiste o futebol como espaço de respeito — e não de ofensas pessoais. A divisão nas redes ficou clara: enquanto uns riam e compartilhavam memes, outros reclamavam do mau gosto e pediam por mais responsabilidade, principalmente dos profissionais da mídia.

No meio desse furacão, fica evidenciado como as redes sociais vêm turbinando as rivalidades, aproximando torcedores, jogadores, influenciadores e jornalistas em um campo cada vez mais movediço entre diversão e provocação. No fim das contas, Neymar outra vez se vê cercado por polêmicas que vão além das quatro linhas — e o futebol brasileiro segue discutindo onde termina a paixão e começa o desrespeito.

Rogerio Rodrigues

Rogerio Rodrigues

Sou Otávio Ramalho, jornalista especializado em notícias diárias do Brasil. Me dedico a trazer as últimas atualizações para meu público, sempre buscando a verdade e a precisão dos fatos. Além disso, gosto de analisar o impacto das notícias no dia a dia dos brasileiros e escrever artigos que provoquem reflexão.

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